Nós, dos Grupos ARTFORUM Brasil XXI, do Fórum Internacional de Mulheres pela Paz do Planeta e da Universidade Planetária do Futuro temos a satisfação de registrar os três anos desse espaço cultural para homenagear Clarice Lispector, sua obra, a de outras autoras, autores e artistas.
Haverá uma programação especial no Mês Internacional da Mulher, que promoveremos conjuntamente!
Parabéns às mulheres brasileiras, da humanidade e às acadêmicas dessa academia que terá um belo futuro!
Brasil, 01 de março de 2011
Ana Felix Garjan, Presidente
E Diretoria que será empossada!
Clarice Lispector
Seguidores
terça-feira, 1 de março de 2011
SOBRE UMA PEDAGOGIA COERENTE COM O MULTI(uni)VERSO
SOBRE UMA PEDAGOGIA COERENTE COM O MULTI(uni)VERSO
Por Evandro Vieira Ouriques
Para minha querida Concha, irmã ancestral.
...
De fato é uma monstruosidade o que se fez e o que se faz com e através da pedagogia, treinando as pessoas, ainda na fase criança, com o estado mental de que a vida seria cinza, cruel, traiçoeira, vingativa; inevitável e "natural"-mente violenta sob todas as formas.
Por isto a escuta em relação às pessoas na fase de criança é o coração de tudol.
Costumo, fazem muitos e muitos anos, perguntar, às pessoas e grupos com quem trabalho, se eles já ouviram ao londo da vida a pergunta "O que é que você vai ser quando crescer?".
E, em seguida, após todos sem exceção levantaram as mãos, pergunto quem dentre eles já ouviu a pergunta "O que é que você é?, para então ver, e pedir que todos se observem, ou ninguém levantar ou então um ou outro levantar a mão.
Ora, se a família, a escola, a mídia e a sociedade não praticam em relação às pessoas na fase de crianças a pergunta "O que é que você é?" como é que elas podem e poderão saber o que serão?
Se não se pergunta quem você, como valorizar a Galiza que vive dentro de cada um de nós? A nossa Galiza pessoal e social? A Galiza de cada cultura? De cada ser e de cada comunidade que é parido neste mundo?
O resultado tenebroso é o que conhecemos: a morte da multitude de línguas, da margarida, do girassol, do abraço de alegria gigantes; a redução do maravilhamento e da gratidão diante do milagre da Vida; a instauração dos insustentáveis campos de extermínio em cada Território Mental.
Trata-se da instauração de uma suposta "sofisticação", em nome da qual tudo que é da Terra, tudo que lembra a Terra, tudo que é como a Terra, tudo que pelo transe re-instaura o casamento sagrado das polaridades, é arrasado pela des-conexão primeva do que sempre esteve, está e estará em união.
Oculta-se o esqueleto humano que está na planta como oculta-se a planta que está no esqueleto humano, como oculta-se a holográfica complementariedade não-dualista do que se entende então como opostos, como se a Cultura fosse a outra absoluta da Natureza.
E, grife-se, como se os conceitos, as palavras, qualquer deles e delas, fossem capazes de expressar e dar conta da complexidade infinita da plenitude da pulsação, do vazio, do silêncio.
E porque? E qual o porquê desta pedagogia de instaurar tal estado mental que devasta a verdadeira liberdade do Território Mental, tornando as pessoas, desde a fase de crianças, obedientes ao ceticismo, à desconfiança, à desistência, ao à ganância, ao ressentimento, à vingança?
O fato é que as pessoas na fase de crianças têm nelas ainda intensa-mente viva a Natureza e, assim, viva nelas a ética da Natureza.
Discute-se tanto onde o que está e é a ética e chega-se ao absurdo destrutivo de que ela é relativa e que existiriam muitas delas...
Quando o necesseario para resolver tal enigma é olhar com olhos livres o as pessoas na fase de criança têm vivo nelas, porque é o que elas são, o princípio organizador da Natureza, em movimento: o Amor; a lógica da rede; da interdependência; da troca energética; do não-julgamento; da solidariedade; da sustentabilidade; da compaixão; da verdadeira inovação e criatividade; do fluxo; en-fim e em-começo, do devir.
Não o orientado pelo e para o caos, que o torna assim o não-vir, por eliminar do horizonte o horizonte e suas possibilidades infinitas. Mas o devir do encontro.
Aquele da insistência livre e alegre dos intentos, como de quem cai e levanta rindo a cada queda, dos poemas em vida retribuídos em alegria à Natureza, esta sim professora de uma pedagogia aberta e multicolorida, movida pela transformação, pelo absoluto respeito à diversidade, pela simplicidade, pela humildade, em gratidão ao multi(uni)verso.
É por isso que está aqui e agora, hoje, mais este intento meu, com o qual tento, com compaixão, apagar da lousa interna mais um pouco do que através dela escreveram em mim, e muitas vezes no passado com minha ajuda, sobre a inevitabilidade do ódio.
Essa é a razão pela qual a(r)risco o Amor nas relações, nas telas e nos papéis ao longo de todo o caminho, como mais um que caminha, procurando e deixando marcas de ajuda às irmãs e irmãos que nele estão e, um dia, estarão.
Com a amor, e.
Este texto do Professor Ouriques, foi escrito em resposta a este texto meu: com este desenho que lhe segue:
http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/2783065
Por Evandro Vieira Ouriques
Para minha querida Concha, irmã ancestral.
...
De fato é uma monstruosidade o que se fez e o que se faz com e através da pedagogia, treinando as pessoas, ainda na fase criança, com o estado mental de que a vida seria cinza, cruel, traiçoeira, vingativa; inevitável e "natural"-mente violenta sob todas as formas.
Por isto a escuta em relação às pessoas na fase de criança é o coração de tudol.
Costumo, fazem muitos e muitos anos, perguntar, às pessoas e grupos com quem trabalho, se eles já ouviram ao londo da vida a pergunta "O que é que você vai ser quando crescer?".
E, em seguida, após todos sem exceção levantaram as mãos, pergunto quem dentre eles já ouviu a pergunta "O que é que você é?, para então ver, e pedir que todos se observem, ou ninguém levantar ou então um ou outro levantar a mão.
Ora, se a família, a escola, a mídia e a sociedade não praticam em relação às pessoas na fase de crianças a pergunta "O que é que você é?" como é que elas podem e poderão saber o que serão?
Se não se pergunta quem você, como valorizar a Galiza que vive dentro de cada um de nós? A nossa Galiza pessoal e social? A Galiza de cada cultura? De cada ser e de cada comunidade que é parido neste mundo?
O resultado tenebroso é o que conhecemos: a morte da multitude de línguas, da margarida, do girassol, do abraço de alegria gigantes; a redução do maravilhamento e da gratidão diante do milagre da Vida; a instauração dos insustentáveis campos de extermínio em cada Território Mental.
Trata-se da instauração de uma suposta "sofisticação", em nome da qual tudo que é da Terra, tudo que lembra a Terra, tudo que é como a Terra, tudo que pelo transe re-instaura o casamento sagrado das polaridades, é arrasado pela des-conexão primeva do que sempre esteve, está e estará em união.
Oculta-se o esqueleto humano que está na planta como oculta-se a planta que está no esqueleto humano, como oculta-se a holográfica complementariedade não-dualista do que se entende então como opostos, como se a Cultura fosse a outra absoluta da Natureza.
E, grife-se, como se os conceitos, as palavras, qualquer deles e delas, fossem capazes de expressar e dar conta da complexidade infinita da plenitude da pulsação, do vazio, do silêncio.
E porque? E qual o porquê desta pedagogia de instaurar tal estado mental que devasta a verdadeira liberdade do Território Mental, tornando as pessoas, desde a fase de crianças, obedientes ao ceticismo, à desconfiança, à desistência, ao à ganância, ao ressentimento, à vingança?
O fato é que as pessoas na fase de crianças têm nelas ainda intensa-mente viva a Natureza e, assim, viva nelas a ética da Natureza.
Discute-se tanto onde o que está e é a ética e chega-se ao absurdo destrutivo de que ela é relativa e que existiriam muitas delas...
Quando o necesseario para resolver tal enigma é olhar com olhos livres o as pessoas na fase de criança têm vivo nelas, porque é o que elas são, o princípio organizador da Natureza, em movimento: o Amor; a lógica da rede; da interdependência; da troca energética; do não-julgamento; da solidariedade; da sustentabilidade; da compaixão; da verdadeira inovação e criatividade; do fluxo; en-fim e em-começo, do devir.
Não o orientado pelo e para o caos, que o torna assim o não-vir, por eliminar do horizonte o horizonte e suas possibilidades infinitas. Mas o devir do encontro.
Aquele da insistência livre e alegre dos intentos, como de quem cai e levanta rindo a cada queda, dos poemas em vida retribuídos em alegria à Natureza, esta sim professora de uma pedagogia aberta e multicolorida, movida pela transformação, pelo absoluto respeito à diversidade, pela simplicidade, pela humildade, em gratidão ao multi(uni)verso.
É por isso que está aqui e agora, hoje, mais este intento meu, com o qual tento, com compaixão, apagar da lousa interna mais um pouco do que através dela escreveram em mim, e muitas vezes no passado com minha ajuda, sobre a inevitabilidade do ódio.
Essa é a razão pela qual a(r)risco o Amor nas relações, nas telas e nos papéis ao longo de todo o caminho, como mais um que caminha, procurando e deixando marcas de ajuda às irmãs e irmãos que nele estão e, um dia, estarão.
Com a amor, e.
Este texto do Professor Ouriques, foi escrito em resposta a este texto meu: com este desenho que lhe segue:
http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/2783065
Assinar:
Postagens (Atom)
Conhecimento e Futuro
Academia de Artes e Poéticas "Clarice Lispector"
Planeta, maio de 2008 -Academia de Artes e Poéticas "Clarice Lispector" - "Um espaço não vazio"....
A Academia de Artes e Poéticas "Clarice Lispector", é especial homenagem à escritora Clarice Lispector, nascida em 1920 e falecida em 1977. A literatura brasileira começou a viver uma revolução chamada Clarice Lispector, em sua época. Uma revolução que começou com o seu romance "Perto do Coração Selvagem", e que até hoje respira a alma de Clarice, que por sua vez inspira milhares de pessoas.
Estamos a exatos 12 anos do centenário de nascimento de Clarice e sua poética literária, que continua considerada como única em seu tempo (começo do século XX, quando com apenas 20 anos já manifestava suas posições e militância intelectual a favor da liberdade, dos direitos humanos, e contra a sociedade machista da época.
A obra literária de Clarice Lispector continua inspirando os estudos e teses sobre a alma humana, pois ela escrevia o que sentia, numa literatura existencial, numa prosa poética e urbana cheia de sentimentos intensos.
Clarice nasceu em plena fuga, na Ucrânia. Seus pais eram judeus e fugiam da perseguição religiosa da Rússia. Ela chegou com seus pais ao Brasil aos dois anos. Naturalizou-se brasileira e, com sua inquietude e angústia, transformou a literatura nacional para sempre.
A Academia de Artes e Poéticas "Clarice Lispector", é especial homenagem à escritora Clarice Lispector, nascida em 1920 e falecida em 1977. A literatura brasileira começou a viver uma revolução chamada Clarice Lispector, em sua época. Uma revolução que começou com o seu romance "Perto do Coração Selvagem", e que até hoje respira a alma de Clarice, que por sua vez inspira milhares de pessoas.
Estamos a exatos 12 anos do centenário de nascimento de Clarice e sua poética literária, que continua considerada como única em seu tempo (começo do século XX, quando com apenas 20 anos já manifestava suas posições e militância intelectual a favor da liberdade, dos direitos humanos, e contra a sociedade machista da época.
A obra literária de Clarice Lispector continua inspirando os estudos e teses sobre a alma humana, pois ela escrevia o que sentia, numa literatura existencial, numa prosa poética e urbana cheia de sentimentos intensos.
Clarice nasceu em plena fuga, na Ucrânia. Seus pais eram judeus e fugiam da perseguição religiosa da Rússia. Ela chegou com seus pais ao Brasil aos dois anos. Naturalizou-se brasileira e, com sua inquietude e angústia, transformou a literatura nacional para sempre.
Brasil, maio, 2008
Academia de Artes e Poéticas Clarice Lispector
Nossos sites e fóruns:
http://www.artforumunifuturobrasil.org/
http://www.cidadeartesdomundo.com.br/
http://forumdemulheresdofuturo.zip.net
http://forumculturaldomundo.zip.net
http://lamaisondart-anagarjan.com.br
http://poetaseartistasdomundo.arteblog.com.br/
http://projetoartforumuniversidade.blogspot.com
Arte e Cultura são pólos de Desenvolvimento.
Grupos Artforum Brasil Unifuturo - 2009.
Nossos sites e fóruns:
http://www.artforumunifuturobrasil.org/
http://www.cidadeartesdomundo.com.br/
http://forumdemulheresdofuturo.zip.net
http://forumculturaldomundo.zip.net
http://lamaisondart-anagarjan.com.br
http://poetaseartistasdomundo.arteblog.com.br/
http://projetoartforumuniversidade.blogspot.com
Arte e Cultura são pólos de Desenvolvimento.
Academia de Artes e Poéticas Clarice Lispector
Academia de Artes e Poéticas Clarice Lispector
Este espaço é a Primeira Academia Virtual em homenagem à pensadora, escritora e poeta que muito contribuiu com a história da literatura brasileira. Este espaço foi iniciado em maio de 2008, para homenagear a memória da escritora Clarice Lispector, bem como de outros autores e metres da literatura brasileira e internacional. Este espaço cultural, poético e literário foi aberto em maio de 2008, como proposta apresentada no Fórum Internacional de Mulheres do Futuro pela Paz do Planeta.
Brasil, maio de 2008
Grupos ArtForum Brasil XXI
Projeto Universidade Planetária do Futuro
*
*
"Vamos Salvar A terra"
Vídeo by Ana Garjan & Luuh Designer
http://br.youtube.com/watch?v=lxAAWGKJpFU
"Vamos Salvar A terra"
Vídeo by Ana Garjan & Luuh Designer
http://br.youtube.com/watch?v=lxAAWGKJpFU